Entenda por que quem não tem habilidade digital tem menos chances no mercado de segurança e facilities
Novas tecnologias estão cada vez mais no radar das empresas, uma vez que diminuem custos e agregam mais qualidade a produtos e serviços. E a segurança privada é um dos segmentos que tem apostado fortemente nessa premissa. O GRUPO GR, um dos maiores do país, por exemplo, utiliza a tecnologia tanto para otimizar serviços de segurança patrimonial quanto para facilitar a seleção da área de recursos humanos — todo processo, que envolve abertura da vaga, seleção de perfis, entrevistas individuais e coletivas, é realizado de forma digital, bem como a entrega de documentos e assinatura de contrato. As únicas etapas presenciais são a entrevista com o gestor local (até mesmo para que o candidato conheça as atividades e o ambiente em que irá trabalhar), o exame médico admissional e a retirada de uniforme.
E quem ainda não se adaptou ao mundo digital e procura uma oportunidade de emprego? Bem, esse profissional já começa a perder chances importantes de recolocação. Paulo Marques, Diretor de DH do GRUPO GR explica que “muitas empresas ainda fazem o processo de maneira analógica, mas em breve serão poucas e, em algum momento, nenhuma”. Ele acrescenta que a GR sabe que a inclusão digital ainda não é uma realidade de todos os brasileiros, mas o processo feito dessa forma contribui para esse desenvolvimento: “atuamos em capacitação e gestão frequente do nosso time de atração de talentos para que esteja sempre próximo desses profissionais, para apoiá-los e orientá-los com as etapas digitais do nosso processo, incentivando a utilização de nossas ferramentas”.
É inegável, portanto, a necessidade de adquirir novas habilidades digitais e para isso é preciso iniciativa. “Claro que as transformações ocorrem cada vez em um espaço menor de tempo, mas nossa capacidade de adaptação é que determina o nosso futuro profissional. Por isso, a busca por conhecimento de novas tecnologias deve ser algo constante”, ressalta Marques. Ou seja, não se trata apenas de mandar currículo para os que estão em busca ou sobre “ir levando” para os já atuantes, porque estar atualizado é o que vai fazer a diferença.
Para realizar a formação adequada, há diversos cursos de profissionalização em segurança, controle de acesso, portaria e manutenção. Marques só alerta que é importante pesquisar sobre a escola de formação para compreender se é reconhecida e se realiza um trabalho realmente sério. E além do estudo prévio, o dia a dia é uma grande fonte de aprendizagem. “Quem já desempenha uma função no segmento tem ainda mais chances de aprender com a vivência adquirida, o que só contribui com a experiência necessária para se firmar na profissão”, finaliza.